e a densa escuridão d'alma de todo
poeta maior vislumbra as cores da
luz de qualquer aurora, e diferente
de nossos primos vampiros que
queimam ao contato com a luz de
toda clara e azul manhã, nós poetas
maiores fazemos com que o Sol se
esconda atrás de densas nuvens
escuras por medo de perceber que
seu cálido brilho é desprovido de
poderes sobre nós. Somos senhores
da chuva, de ímpetos e tempestades,
e cinzentas nuvens brincam de imaginar
figuras de bestas celestiais em nossos
versos cheios de trevas de semelhantes
deuses, porém, todos o contrário de nós.
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