O ruído que faz meu
eu lirico ao tentar produzir
poesia é silêncio.
É fácil perceber,
é gritante.
Ele cala, emudece.
Não cabe no molde
da poesia dominante,
minha pena, que, como
uma fera sussurra e, como
budista, vocifera com
tamanha lisura a
força do silêncio
diante da fala.
Meu eu lírico meditando
consegue ataraxia suficiente
para uma taquicardia,
porém, em outro plano,
o nirvana indene à todo
esse barulho mundano
sugere enquanto pergunta,
(da minha escrita à margem)
seria dislexia
poética tudo isso ou apenas
bobagem?
Mas ninguém o escuta.
eu lirico ao tentar produzir
poesia é silêncio.
É fácil perceber,
é gritante.
Ele cala, emudece.
Não cabe no molde
da poesia dominante,
minha pena, que, como
uma fera sussurra e, como
budista, vocifera com
tamanha lisura a
força do silêncio
diante da fala.
Meu eu lírico meditando
consegue ataraxia suficiente
para uma taquicardia,
porém, em outro plano,
o nirvana indene à todo
esse barulho mundano
sugere enquanto pergunta,
(da minha escrita à margem)
seria dislexia
poética tudo isso ou apenas
bobagem?
Mas ninguém o escuta.
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