segunda-feira, 14 de abril de 2014

Hora Silenciosa

ante a procura pelos que nos habitam,
a vontade soberana, o mito,
meu eu-lírico, meus demônios,
aos hagios, aos plágios,
ao que preenche toda forma,
aos ecos que reverberam estridentes
dentro da hora silenciosa.

no incansável desejo de algo para
fazer, labuta minha honra ociosa.

aos sábios, à vontade da busca pelo
que sou ou pelo o que à mim se soma,
meu ego cego ante a postura totalitária
da minha pessoa, às máscaras em faces
já maquiadas de todas as minhas personas,
ao conflito do convívio, ao convívio do
anti-amo que à todos destrona.

ante a toda essa comuna interior,
venho como à propor novos passos.
para encontrar unidade junto a todo
esse clamor, sugiro como resolução
uma revolução onde se proponha
o holocausto.

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