lembro que funciona como espelho e, refletia nada ao mesmo
tempo. era como uma coisa sem sentido, uma incerteza insana. era uma poesia com
glossário, uma canção por dinheiro, um beijo para a paz. como nos filmes de Charlie
Chaplin, talvez fosse a voz no momento mais mágico do cinema mudo. assumo tudo
e, procuro pensar se realmente mesmo não fosse apenas ou jamais.
acho que não amei você!
acho que não amei você!
lembro que a letra da canção distorcia tua alma como
oferenda ao roquenrou. a canção era fraca, reprise de um show de demonstração
de como usar o seu computador, era a mesma coisa de sempre, pois eu sempre
queria. lembro que funciona como espelho e, refletia nada ao mesmo tempo, é
como uma lúcida certeza com nenhum sentido.
acho que não amei você!
acho que não amei você!
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