acusatórias das concordâncias
verbais da minha gramática falha.
Minha retórica rasa afogada por
palavras de peso em não ter
preferido o silêncio, cala...
Proferindo o Silêncio, Grita!
Minhas falas jamais falsearam
minha escrita e vice versa e
vide versos, e mesmo assim,
em muito ainda falharam
naquilo que consentiram caladas
e naquilo que falaram.
Meus verbos gastos em versos
castos querendo ser from hell,
mas nunca foram ao inferno e
tampouco são do céu.
Meus versos são meus pés,
são da terra que a de devorar
os meus olhos que olhavam tanto
para cima quando de ponta cabeça
meus pensamentos cansados.
Meu céu é fogo e minha alma de
poeta a de se lançar ao firmamento
quando chegar a hora da partida,
porém, ficará para sempre em tudo
o que errei e no que quis ser melhor,
minha imperfeita poética doída.
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