como o sangue sob
a luz da lua é negro.
como a escura solidão dos
que buscam se encontrar,
não há bússola no coração.
não existe norte, não há.
como a morte que num
movimento dos cílios virá.
como a donzela deseja
ansiosa o tão aguardado
sangrar. vagina almeja,
a mesma fêmea, emancipar.
como o advento empunha
sua espada. com sua pena
desenha outros tons das mesmas
velhas cores desbotadas.
e a revolução? não há.
há tempos há apenas omissão.
evolução é desacreditar.
pecado é fonema para
a poesia vociferar:
pra vida o aborto,
pra virgem o estupro.
para deus o desejo
do meu eu absoluto,
enquanto jesus observa
calado de sua morada,
a cruz,
seu reduto.
e se o céu não me salvar
e o inferno não me querer,
habitarei esse poem noir,
e na eternidade irei jazer.
a luz da lua é negro.
como a escura solidão dos
que buscam se encontrar,
não há bússola no coração.
não existe norte, não há.
como a morte que num
movimento dos cílios virá.
como a donzela deseja
ansiosa o tão aguardado
sangrar. vagina almeja,
a mesma fêmea, emancipar.
como o advento empunha
sua espada. com sua pena
desenha outros tons das mesmas
velhas cores desbotadas.
e a revolução? não há.
há tempos há apenas omissão.
evolução é desacreditar.
pecado é fonema para
a poesia vociferar:
pra vida o aborto,
pra virgem o estupro.
para deus o desejo
do meu eu absoluto,
enquanto jesus observa
calado de sua morada,
a cruz,
seu reduto.
e se o céu não me salvar
e o inferno não me querer,
habitarei esse poem noir,
e na eternidade irei jazer.
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