o poeta pode elevar a sua sexta
ou sétima quintessência à
potência máxima se sempre se
perguntar: mas e se...?
Esse, e se, é sempre poesia.
Aliás, nem sempre, por muitas
vezes, esse e se, esse ato de
escrever a existência todinha,
é apenas exercício da virtude,
é apenas exercício do vício:
escrever mais para escrever mais
mais à frente, e assim de quando
e sempre, quanto mais se escreve
mais se torna o próprio verso.
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