O passado alimenta-se hoje
do ontem ido enquanto em
horas vai devorando o hoje
que pisa, sangrando o dia
em minutos, segundos e
vidas, e pessoas, noites e
luas em ávidas despedidas
que só depois percebemos,
mas depois é futuro,
só daqui a pouco e
logo mais,
por ora, ainda estamos
sendo servidos vivos ao passado.
Somos o passado vivendo no
presente hoje
o que resta (pro futuro) de
nós.
Somos todos doravante atrás.
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