Eu poderia atravesar a
parede através da minha
cabeça, um balaço, um
pensamento, uma conquista,
angústia, um fracasso...
Eu poderia ser só futeis
lamentos, mas são eles que
me são, são eles a tristeza,
não eu, eu apenas sinto-a,
cinjo-a.
Eu poderia existir dentro
de toda felicidade, mas tola
é a felicidade que é toda o
tempo todo.
Eu poderia atravesar meu
peito através do meu coração,
um punhal, um sentimento,
uma dor numa taquicardia
que ardía presa dentro de cada
pausada pulsação.
Poderia ser, a vida, boa solidão,
mas é dura companhia.
Contra uma existência parasita,
impressão que as vezes o poeta
tem para si sobre a vida,
esse mesmo poeta tem licença
poética para se matar em sua
poesia.
parede através da minha
cabeça, um balaço, um
pensamento, uma conquista,
angústia, um fracasso...
Eu poderia ser só futeis
lamentos, mas são eles que
me são, são eles a tristeza,
não eu, eu apenas sinto-a,
cinjo-a.
Eu poderia existir dentro
de toda felicidade, mas tola
é a felicidade que é toda o
tempo todo.
Eu poderia atravesar meu
peito através do meu coração,
um punhal, um sentimento,
uma dor numa taquicardia
que ardía presa dentro de cada
pausada pulsação.
Poderia ser, a vida, boa solidão,
mas é dura companhia.
Contra uma existência parasita,
impressão que as vezes o poeta
tem para si sobre a vida,
esse mesmo poeta tem licença
poética para se matar em sua
poesia.
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