Sou eu o aposento do absurdo,
a alcova da solidão, a harmonia
dissonante das coisas, o gérmen
do nada, a possibilidade de tudo.
Sou o paradoxo da contradição,
a beleza do que poderia ser e a
tristeza do que realmente é.
Já fui poeta, homem, criança, mulher,
sou a imagem e semelhança de Deus,
embora Deus não se pareça comigo.
Sou eu da minha vida um anti-herói
assim como Deus é um moçinho bandido.
O vilão será sempre o enfadonho destino,
que traz nosso fardo chorando para nós
carregá-lo sorrindo, mas não.
a alcova da solidão, a harmonia
dissonante das coisas, o gérmen
do nada, a possibilidade de tudo.
Sou o paradoxo da contradição,
a beleza do que poderia ser e a
tristeza do que realmente é.
Já fui poeta, homem, criança, mulher,
sou a imagem e semelhança de Deus,
embora Deus não se pareça comigo.
Sou eu da minha vida um anti-herói
assim como Deus é um moçinho bandido.
O vilão será sempre o enfadonho destino,
que traz nosso fardo chorando para nós
carregá-lo sorrindo, mas não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário