Eu sou a morte do assassino nas
mãos da vítima do seu crime.
Sou o Deus do perdão raivoso e
irascível para como os meus
dissidentes. Sou o fruto da união
entre a solidão e o nada, filho do
real e discípulo do abstrato, eu
sou a continuação do nada e da
mãe solidão sou eu o filho bastardo.
Eu sou a inexistência presente,
sou a ausência confirmada,
sou a presença esquecida antes
de ser ignorada.
Sou a culpa da inocência,
da vítima,
do crime eu sou a desculpa
através do silêncio que o
culpado exprime.
Do silêncio eu sou a mímica.
Sou o intervalo dado entre
uma lacuna e outra,
sou um dicionário raro de
expressões que como fonemas
têm horror a boca.
O mais altivo decaído poema,
o poeta que esconde e protege
os versos perseguidos pela métrica
capitão do mato.
Eu sou o verso caído da pena.
Sou a angústia da situação
antes que tudo melhore,
sou a inércia preguiçosa da
ação no acontecimento,
sou eu um fato a priori.
mãos da vítima do seu crime.
Sou o Deus do perdão raivoso e
irascível para como os meus
dissidentes. Sou o fruto da união
entre a solidão e o nada, filho do
real e discípulo do abstrato, eu
sou a continuação do nada e da
mãe solidão sou eu o filho bastardo.
Eu sou a inexistência presente,
sou a ausência confirmada,
sou a presença esquecida antes
de ser ignorada.
Sou a culpa da inocência,
da vítima,
do crime eu sou a desculpa
através do silêncio que o
culpado exprime.
Do silêncio eu sou a mímica.
Sou o intervalo dado entre
uma lacuna e outra,
sou um dicionário raro de
expressões que como fonemas
têm horror a boca.
O mais altivo decaído poema,
o poeta que esconde e protege
os versos perseguidos pela métrica
capitão do mato.
Eu sou o verso caído da pena.
Sou a angústia da situação
antes que tudo melhore,
sou a inércia preguiçosa da
ação no acontecimento,
sou eu um fato a priori.
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