me sinto preso à vida pela pena
— de nada me vale este posto de vate!
quem dera valesse me minha existência,
como o som que é preso a língua
pelo fonema, mas de nada lhe vale
o silêncio que o cala.
— como de nada nos valem esses poemas!
— de nada me vale este posto de vate!
quem dera valesse me minha existência,
como o som que é preso a língua
pelo fonema, mas de nada lhe vale
o silêncio que o cala.
— como de nada nos valem esses poemas!
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