quando todas as vozes presentes
em um concerto começam a cantar
juntas, esse coro unissonante, é
a melodia da democracia.
num vasto território,
diversos coros distintos
de uma mesma língua
repetindo cada um,
um diferente estribilho,
produzem sempre o mesmo som,
o mesmo ruído.
é a melodia da democracia.
todas as vozes de
todos os povos
quando sincronizadas à
produzir simultaneamente
o som que o outro produz,
tornam-se sempre,
são sempre a mesma voz.
é a melodia da democracia.
dentro de tudo isso
percebo o quanto essa
democracia pode ser
frágil e pusilânime,
mil vozes se representam,
se apenas uma
destoar do acorde, em tese,
deveria comprometer todo
o ritmo, no entanto,
a melodia da democracia em pane,
mascara e esmaga como toda a
estupidez unânime, essa voz,
esse grito punk que não se cala,
esse berro dissonante.
em um concerto começam a cantar
juntas, esse coro unissonante, é
a melodia da democracia.
num vasto território,
diversos coros distintos
de uma mesma língua
repetindo cada um,
um diferente estribilho,
produzem sempre o mesmo som,
o mesmo ruído.
é a melodia da democracia.
todas as vozes de
todos os povos
quando sincronizadas à
produzir simultaneamente
o som que o outro produz,
tornam-se sempre,
são sempre a mesma voz.
é a melodia da democracia.
dentro de tudo isso
percebo o quanto essa
democracia pode ser
frágil e pusilânime,
mil vozes se representam,
se apenas uma
destoar do acorde, em tese,
deveria comprometer todo
o ritmo, no entanto,
a melodia da democracia em pane,
mascara e esmaga como toda a
estupidez unânime, essa voz,
esse grito punk que não se cala,
esse berro dissonante.
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