sábado, 19 de agosto de 2017

Vivo Amor to vivo

Mói meu amor o teu pesado coração de chumbo,
teu cofre blindado de paixões é de ilusões um
fosso profundo, é nessas Fossas Marianas do teu
peito que eu mergulho, na pressão esmagadora
que o amor exerce sobre os vencidos.

Sabendo que por tuas veias
circula mercúrio,
eu seria feliz se
fosse um vampiro autômato
com sede de metal líquido.

Um infeliz ferido pela
lâmina do amor,
e quando eu morrer
dessa ferida letal
serei um mártir, um
tolo, um covarde,
um morto bobo, pois
os mortos também
amam.

Como os vivos,
(como um vicio)
pela mesma
necessidade.

Sentir-se vivo.

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