sábado, 6 de setembro de 2014

esses poemas

me sinto preso à vida pela pena
— de nada me vale este posto de vate!
quem dera valesse me minha existência,
como  o som que é preso a língua
pelo fonema, mas de nada lhe vale
o silêncio que o cala.
— como de nada nos valem esses poemas! 

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