terça-feira, 9 de abril de 2013

soneto

hei você, sujeito miserável!
tua escrita não te faz um astro.
desprezível teu trívio, trivial.
és o mais medíocre poetastro.

das possíveis composições do alfabeto,
é nulo e tolo teu vocábulo poético,
e ainda que lhe valha a poesia,
és limitado como os poetas métricos.

não é difícil entender que as palavras
são dignas apenas de quem as mereçam,
os como você, elas mandam às favas.

agora vá, e que suas ideias cresçam.
se um dia conquistar as palavras, trate-as
com furor, ainda que não mereçam.

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