domingo, 25 de novembro de 2012

soneto

não lhe digo que o poema é seguro,
não será dissonante perigo, apuro
se lido fosse houvesse sentido mas
asseguro que todo o sonho é mito.

não me fale dos sonhos, não dos
que sonham os aflitos. são tantas
as noites que me busco...recorto,
reflito, recordo e corta a saudade

do mito. não faça a vida sentido e,
sonhe ela que entenda dos amores
perdidos, que lamente...reflita na

vitalícia insônia desconhecida e,
me diga, não me têm as delicias
da mesma vida por ora sonhada?




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