domingo, 25 de novembro de 2012

soneto

não lhe digo que o poema é seguro,
não será dissonante perigo, apuro
se lido fosse houvesse sentido mas
asseguro que todo o sonho é mito.

não me fale dos sonhos, não dos
que sonham os aflitos. são tantas
as noites que me busco...recorto,
reflito, recordo e corta a saudade

do mito. não faça a vida sentido e,
sonhe ela que entenda dos amores
perdidos, que lamente...reflita na

vitalícia insônia desconhecida e,
me diga, não me têm as delicias
da mesma vida por ora sonhada?




sábado, 17 de novembro de 2012

soneto

ficar sem você me inspira
a nunca ti deixar partir...
na solidão tua ausência me assegura
que nada parece ser tão ruim.

é a semântica do amor, são
os olhos que se hidratam na
romântica canção e, o coração
acelerou... é a certeza do amor.

da energia que há no pecado,
na hipocrisia entre deus e o diabo,
até a dúvida em tudo que já foi consumado.

-ficar sem você é um insulto!
mas na saudade é doce a tristeza,
e a poesia meu culto a tua beleza.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

In curso

Irromper teus lábios...softly.
o que virá com tais beijos roubados,...anarchy?
em meus braços fundamentará teu Estado.
assim, sem amor, em nós dois, todos
pela carne ligados.

Há poesia...a poesia que tudo dirá.
não harmonia pois,
disciplina pôs,
rebeldia haverá.

Há cada passo dado um passado já há. Foi!
O presente adolescente...um punk à gritar. Ir!
Um futuro onde os lábios irrompidos, tua boca
à cuspir canções e, os estampidos em
surdos tímpanos ecoará, revoluções.