quinta-feira, 12 de abril de 2012

Mariana

despiu-se em Vênus,
crua em pêlo, nua
dentro do desejo e,
não foi em sonho,
não pelo que percebo
ao ainda ver o
espelho contemplando
tua imagem e diante
de tal realidade, tolo,
traduziu suprema beleza
como rara miragem.

fosse possível amar em revelia,
já à amava e tanto que, não
a conhecia os olhos, mas minha’lma
no pranto sempre se fazia calma,
e transformou em canto a elegia que
chora, musicando em alegria a espera
pela minha musa aurora.

provar o próprio sangue,
amar como quem se corta,
com a lâmina do pecado, dos céus…
Mariana me salva.

Nenhum comentário: