sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

coração morto

o pensamento suspira, palpita,
sugere uma poesia tão suave
quanto a alma de alguém que
vem e transpassa nosso corpo.

o fantasma. veio o fantasma apreciar os
versos que palpitam como uma batida de
coração, um choque, um estrondo, encontro
de palavras que velam o coração morto.

o outono. vem o outono já em pranto,
luto, vem absoluto trazendo o posto
que ocupa como jazida de uma poesia
apodrecida que floresce no interior do coração morto.

há a culpa da desculpa de que a lua
havia prometido o seu amor, há a historia
de que esse coração se apaixonou, mas
a lua, a lua o enganou.

o coração anuncia a ultima batida, irá
se auto desligar, destruir, se desprogramar,
segue um silêncio curto e infinito até
a derradeira batida, o coração morto, se desliga.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

queda!

versus voçê verso versos, versos vazios
versos vadios, vacilam, vagam velozes
vagarosamente vão...vorazes vozes vãs!
outrora outros tons
agora outonos não
mais dão cores a
vida sem estação.
expirou, decaiu, fugiu,
morte ao amor, à bela.
ingloria em ascensão,
queda! 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Diaba

Diaba, fêmea faceira, morde os lábios
e com olhos de feiticeira me devora a
carne, cospe o que prova, na hora que
se despe se mostra, se toca, me pede
para jurar em pecado para provar o seu sexo,
eu provo eu juro eu vicio eu conexo, diaba.