sexta-feira, 6 de agosto de 2010

soneto

vamos assassinar os inocentes,
rir da falta de saúde na face dos doentes.
foder a ternura, o encanto, todos os
presentes, a crença no bem, a paz no ambiente.

sou uma bomba de ódio e raiva, sou
o que a vida planejou, sou ódio sou raiva
sou o que me acalentou, sou a fúria que
deus criou pra o homem podê se expressar.

vamos estupidamente sorrir para o apetite
da miséria, desejo uma visão de caos para
todos que possam abrir a janela.

maior do que toda essa minha bestial ira
é o desejo que tenho de me ver
longe dessa imunda vida assassina.

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