segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Morra-me

aplausos enaltecidos que obedecem
o rigor de um insulto. ovacionam-me
os ultrajes que permitem os desastres
emocionais do meu ego, que, impresso em
minhas preces precárias, destinadas à todos
os outros eus que sucumbem incrédulos de
tanto acreditar que nada irá calar o lirismo
patético da dor que impregna o peito do
poeta simplório, que, esconde em suicídios
a aversão que tem pela versão dos outros

sobre seus modos esdrúxulos e introspectivos.

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