quinta-feira, 1 de maio de 2008

é preciso romper sempre

impróprio para leitura.
dito isso, darei forma a poesia,
indo ao profano e corrompendo o erudito.
jogando com o diabo e amando os anjos.
pensei em uma frase bonita pra escrever agora, apenas pensei.
a aparência inócua dessas palavras preconizam o significado estereotipado das minhas poesias.
pensamentos aparecem como imagens em slides na minha cabeça, lembranças subliminares atarracadas na memória.
 -fotografia do fogo, fotografia de fogo.
é preciso romper sempre.
minha alma corsária empala meu destino, e o leva a se expressar pelas entrelinhas.
é preciso romper sempre...
é preciso visitar o passado e, deve ser conveniente estar embriagado, mesmo que não pareça “escarra nessa boca que ti beija” diz augusto,
mas não tenho o controle de mim perante o inimigo, e, sou sábio em afirmar que se fosse o contrario estaria mentindo.
gostaria de ser mais específico agora, apenas gostaria.
como escrever algo novo e, como escrever de novo?
minhas estúpidas intenções nessas palavras vazias que, flutuam dentro de um frívolo contexto, me remetem ao tempo de Samsa, vivo de sonhos intranquilos. traduzo esse desuso do meu uso imerso no caos da minha cólera em inquietos poemas.
consumo algumas drogas e tento não mais ser usado por elas,
apenas tento...
quebro o molde e desisto desse poema.

é preciso romper sempre.

Um comentário:

Anônimo disse...

COMO SEMPRE BEM DITO