quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Gosto do que escrevo

gosto do que escrevo,
gosto do cigarro durante o papo,
gosto das coisas boas.

gosto da inocência das palavras que,
atuam como reféns na mão do poeta.
gosto da lua e, a noite, que se dissolve

leve e intensa como falsa prece.
gosto do roquenrou, de quem sou,
e do que almejo:

gosto do tapa,
do susto e do beijo.

gosto do que escrevo.

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